29 de novembro de 2012

Eu não quero que termine aqui.




Vou tentar expressar em um pequeno texto, o que seria provavelmente impossível, tudo o que venho sentindo nessa última etapa. A ficha ainda não caiu e sei que quando cair, um mar salgado invadirá meus olhos e de todas as pessoas que costumo amar.
Pessoas que fizeram parte da minha vida durante anos, pessoas que começaram a me encantar a pouco tempo. Cada uma com seu jeito, toda a singularidade possível em um plural que foi nossa amizade.
Costumávamos reclamar de um tempo que não vinha, das horas que não passavam, das coisas que não podíamos fazer. Costumávamos nos queixar por pouca coisa, reclamar e não aproveitar.
Que o fim chegaria? - todos sabiam. Como seria? - alguns já tinham uma ideia. O que estamos sentindo? - jamais conseguiríamos prever.
Compartilhamos histórias, fizemos coisas erradas, nos apoiamos mesmo tendo certeza do quanto aquilo podia ser incerto. Olho para o passado e penso – se pudesse voltar atrás faria tudo do mesmo jeito. Olho para o futuro e penso – seria perfeito se vocês viessem comigo.
Cada um tem seu destino a enfrentar, e cruzo os dedos na esperança de que nossos destinos acabem por se encontrar. Seja num bar, seja num ponto de ônibus, seja em outro país. Tudo o que começa um dia terminará, só tenho uma coisa a desejar a vocês:
Boa sorte e até mais. 

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